O Atlético-MG demorou 42 dias para vencer um jogo no Campeonato Brasileiro, período em que disputou seis partidas. O incômodo jejum se encerrou no clássico do último domingo, quando o time venceu o América-MG por 2 a 0, gols de Jônatas Obina e Neto Berola.
Para Dorival Júnior, o resultado foi ainda mais importante do que a soma dos três pontos e a saída do time da zona de rebaixamento. Segundo o treinador, o triunfo encerrou uma fase negra na sua carreira.
- Foi o pior momento nos últimos anos. Mas eu confio naquilo que estamos fazendo, por isso tenho tranquilidade. Ainda é necessário um crescimento, até porque a necessidade de voltarmos a pontuar é muito grande dentro da competição. E o Atlético tem que se preparar mais para ter regularidade. Aí sim acharemos o “timing” ideal para a equipe.
Dorival lembra ainda que o Galo voltou a mostrar a disposição de antes dos três péssimos resultados que colecionou, as derrotas para Flamengo (4 a 1), Internacional (4 a 0) e Ceará (3 a 0).
- Acho que um pouco de tudo (foi fundamental para voltar a vencer), mas principalmente a atitude. Contra o América vimos a equipe do Atlético como era até o momento desses apagões que aconteceram. Nós ainda teremos derrotas pela frente, o que é normal. Todas as equipes vão oscilar, mas não da maneira como vinha acontecendo (conosco). É isso que estava machucando, e muito, e criando sempre uma interrogação grande em razão de tudo aquilo que esperava da equipe. Essa postura (do jogo contra o América) é fundamental.
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